Ilhas Malvinas
A soberania sobre as ilhas é reclamada pela Argentina.1 Em 1982, os argentinos ocuparam pela força o território, dando expressão militar às sua reivindicações. Porém entre maio e junho do mesmo ano uma força naval expedicionária britânica retomou o controle e soberania do arquipélago, naquela que ficou conhecida como Guerra das Malvinas. Apesar da vitória militar britânica no conflito, o governo argentino mantém, e reformulou recentemente junto das Nações Unidas, a sua reivindicação de soberania, a que não será totalmente alheia a descoberta de importantes jazidas de crude2 , quantificadas como mais importantes que as existentes no Mar do Norte.
As Ilhas Malvinas são um dos três territórios britânicos ultramarinos no Atlântico Sul, juntamente com as Ilhas Geórgia do Sul e Sandwich do Sul e o território de Santa Helena, Ascensão e Tristão da Cunha1 .
O nome "Falkland" foi dado por John Strong em 1690 ao estreito que separa as duas ilhas principais do arquipélago, em homenagem a Anthony Cary, o 5º visconde de Falkland, nobre escocês e tesoureiro da marinha que era o patrocinador da sua expedição. O "Falkland" do título se refere à cidade homônima localizada em Fife, na Escócia. Em 1765, o capitão britânico John Byron reivindicou as ilhas em nome do rei inglês Jorge III utilizando a denominação do estreito para se referir às ilhas. O nome "Malvinas" deriva do nome francês Îles Malouines,