Ilhas Malvinas e Ratzel
Em Ratzel, a adaptação do homem ao ambiente é entendida sob a ótica da utilização de recursos naturais para a reprodução dos elementos materiais da cultura. Esse autor entendia que o ambiente interfere no desenvolvimento de uma sociedade na medida em que pode oferecer melhor ou pior acesso aos recursos, atuando assim como estímulo ou obstáculo ao progresso. As leis que governam a história humana são, assim, produtos de um processo dinâmico e permanente de adaptação ao ambiente, e não um resultado direto da ação de fatores naturais, como o clima ou o relevo, sobre os homens.
Assim a questão das Malvinas que vem mudando de mãos como uma colônia ultramarina desde sua descoberta em 1504, e está desde 1708 no poder da coroa britânica, o que gera o conflito entre a Inglaterra e Argentina, explicitando a teoria Ratzeliana do espaço vital, onde o local de desenvolvimento de uma nação é onde há o recurso, de mais “fácil” acesso, para que o Estado se aposse deste e desenvolva no caso das Ilhas Malvinas ou Falklands, às jazidas de petróleo (crude), estão sobre o controle da Inglaterra, e reivindicada pelo governo Argentino, que desde 1833 vem lutando pelo domínio das ilhas Malvinas, sob o pretexto de que este é um território geograficamente argentino que foi apossado pelos ingleses.
Assim o recurso do petróleo contido nas ilhas Malvinas, está localizado no território argentino, mas explorado pelo Estado britânico, sendo assim a raiz de todos os conflitos e também por isso que a presidente da Argentina, Cristina Kirchner não aceitou o reverendo dos Malvinos, na qual a maioria esmagadora se diz inglês, preferindo a soberania britânica sobre a ilha, logo os habitantes das ilhas estão fora do jogo, já que não se trata de uma questão de pátria, e sim do domínio do petróleo contido naquele território, cabendo à negociação apenas ao governo argentino e ao governo inglês.