A Discussão das Ilhas Malvinas
Em duas ilhas localizadas no Atlântico Sul onde há mais ovelhas e pinguins do que propriamente habitantes (aproximadamente 600 mil ovelhas e cerca de 1 milhão de pinguins em determinadas épocas do ano) e uma população que gira em torno de 3060 habitantes (sendo eles aproximadamente 1500 soldados britânicos), edifica-se uma das grandes discussões atuais das quais permeiam disputas territoriais em torno do globo: as Ilhas Malvinas/Falkland Lands.
Como já é de se saber, tais ilhas são requeridas tanto por argentinos, quanto por britânicos. Sua disputa contemporânea tem gerado certas desavenças, corroborando no envolvimento de outros Estados para apoiar um ou outro.
Em um breve resumo histórico do conflito, os ingleses realizaram o primeiro desembarque nas ilhas em 1690. Após isto, em 1764 a França funda outra base naval na base oriental das ilhas. Contudo, dois anos mais tarde, a França vende sua parte aos espanhóis que, na tentativa de deter o controle completo das ilhas, declara guerra contra a Grã-Bretanha que detinha a parte ocidental. Mas, no ano seguinte, o conflito se ameniza e decide-se que cada um ficaria com o controle de sua parte.
No culminar das lutas de independência na América do Sul em 1811, espanhóis e ingleses abandonaram as ilhas. Nos nove anos seguintes as ilhas ficaram praticamente inabitadas, até a chegada dos argentinos em 1820. Porém, o período de hegemonia argentina na região não perdurou por muito tempo. 13 anos mais tarde os britânicos informam ao governo argentino que iam retomar as ilhas e voltam à região novamente – e, a partir de então, as ilhas ganharam conotação internacional e grande peso na imagem política de ambas as nações.
Com a vitória britânica na Guerra das Malvinas em 1982, os britânicos detém autoridade das ilhas desde 1833. Ou seja, ao passo que os argentinos obtiveram o controle das ilhas por apenas 13 anos, os ingleses contam com 179 anos de hegemonia no local. Com