ilha das flores
Aluno(a) Tauana Alves Santos
Ilha das Flores
É um documentário que retrata as desigualdades sociais e a miséria presente até mesmo no cotidiano que passa despercebido pela o ritmo da vida moderna, um egoísmo cultural no qual as pessoas estão preocupadas com os bens materiais, mas não se importam com as dificuldades do próximo.
Um ponto a se observar é o qual as pessoas tem que sobreviver com o que não serve nem para os porcos, se não serve para os porcos serve para alimentar pessoas? Não, não serve mas precisam disso. É uma total violação da condição de ser humano. Pessoas vivendo dos restos dos porcos, estes vivem das sobras de outros seres humanos que por sua condição financeira mais favorável pode escolher o alimento .
O documentário deixa bem claro a banalização do ser humano, enquanto acompanha a trajetória de um tomate desde a plantação até o descarte, segue a trajetória fictícia de um tomate: plantado, colhido, vendido a um supermercado, comprado por uma dona-de-casa, rejeitado na hora de fazer um molho para o almoço, jogado no lixo, levado para a Ilha das Flores, rejeitado pelos porcos, e finalmente, encontrado por uma criança com fome.
A desigualdade social é a consequência de um sistema social exclusivo, cruel e egoísta, onde as pessoas vivem por si, trancadas em casa e fingindo não ver a exploração do homem sobre o homem, uma sociedade moderna na qual se perdeu a noção de humanização entre seus semelhantes. Essa exploração é uma das características desse sistemas que se utilizam de programas de “desenvolvimento humano” para dizer que porque uma pessoa não tem os bens produzidos e desejados pela maioria ela não é desenvolvida.
A noção de progresso é o anteparo usado pelo filme para estabelecer propositalmente uma relação insolúvel na sociedade capitalista. A capacidade criativa e o decorrente progresso são conjugados com os diversos aspectos que