Igualdade nas diferença
Se analisarmos ao longo da história a situação da mulher e as suas conquistas podemos afirmar sem medo de errar que elas são muito recentes e que falta muito para que em outras culturas elas deixem de sofrer e serem consideradas como objeto, expostas a sacrifícios, mutilações e um sem número de ações cuja violência física, moral e psicológica são tão fortes que por si só já bastariam para aniquilar toda chance de felicidade, realização e prosperidade. A sucessão de fatos nos mostra que as mulheres batalharam ao longo dos séculos não foi para ter igualdade com os homens, mas sim para terem reconhecimento como ser humano e não serem consideradas objeto, sem vontade própria, para serem reconhecidas e respeitadas em sua dignidade, humanidade, afetividade, capacidade de discernimento, valorização no âmbito familiar, social e reconhecimento profissional. Começaram indo à escola (que não era coisa para mulheres), ou seja, tendo direito à educação e a informação, passaram a ter acesso ao mercado de trabalho, embora com salários inferiores, direito ao voto, acesso á determinadas profissões culturalmente tidas como essencialmente masculinas, isto sem esquecer que antes passaram a escolher o cônjuge, o que também em outras épocas era decisão paterna. Foi necessário provar cada competência para ter direito e oportunidade de galgar mais um degrau na ascensão rumo ao reconhecimento como membro importante, atuante, valorizado na sociedade, sem o que não se pode conceber uma sociedade como justa. Há pouco mais de 30 anos as mulheres que fossem separadas tinham menos chances de ingressar em determinadas carreiras, embora aprovadas nas provas. A reprovação se dava de forma a não poder ser questionada, ou seja, na entrevista, de forma subjetiva.
Ainda hoje são vítimas de discriminação corriqueira, ridícula e absurda (as loiras são burras, mulher dirige mal, mulher se é bonita é burra, lugar de mulher é na