Igreja
A Bíblia não se preocupa em provar nada, mas em revelar, dissemos no estudo anterior. O primeiro versículo da Bíblia, por exemplo, declara "No princípio criou Deus os céus e a terra...", e prossegue revelando, em síntese, a criação. Se o homem acreditar, bem. Se não acreditar, ele então estará com problemas, pois a verdade de Deus não será alterada em face da incredulidade de quem quer que seja! Com acerto declarou Albert Einstein "Deus não joga dados". Com efeito, Deus não é de probabilidades, mas de planos e de providência.
Revelação, nas palavras de Scofild, é "um descortinamento progressivo da verdade" de Deus, dos seus planos e propósitos. Nada é dito de uma só vez e de uma vez por todas. A regra é "primeiro a erva, depois a espiga e, por fim, o grão cheio na espiga" (Mc 4.28).
A revelação de Deus através de sua Palavra
Pois bem. E por que Deus deveria revelar sua palavra? Por muitos motivos. Primeiro porque o homem não poderia conhecer a Deus e seus planos sem essa revelação, procedente do próprio Deus, e mesmo que o homem não tivesse pecado, ainda assim a revelação de Deus seria imprescindível. O homem, como criatura e criação, nunca jamais poderá perceber e compreender, por si só, no curso de sua existência, a natureza, os atributos e os extraordinários propósitos de Deus. Precisávamos – e precisaremos sempre! – dessa revelação de Deus.
Palavras são sementes. Tudo que Deus e os homens fazem é sempre precedido de palavras, sobretudo nos relacionamentos. Em Amós