Igreja Moderna
Primeira Parte
Introdução
O escopo deste trabalho é abordarmos os movimentos que sugiram após a Reforma Protestante (últimos três séculos) e que deram ensejo ao surgimento de novas Igrejas na Inglaterra, Alemanha setentrional e América do Norte.
Reforma Protestante
Movimento reformista cristão encampado por Martinho Lutero, no século XVI, em oposição a diversos pontos da doutrina da Igreja Católica Romana, o qual culminara na propalação de que o verdadeiro caminho capaz de levar o homem à Deus é Jesus Cristo.
Igreja Moderna
Trata-se das Igrejas instituídas no período pós Reforma; as Igrejas que surgiram nos últimos três séculos em resposta aos movimentos resultantes das ideias defendidas por Lutero após entrar em contato com a Verdade das Escrituras.
Igreja Inglesa (pós Reforma):
Surgem três grupos distintos na igreja inglesa, quais sejam:
a) Os elementos romanistas que tentavam unir-se a Roma;
b) O anglicanismo, satisfeito com as reformas moderadas estabelecidas nos reinados de Henrique VIII e da rainha Elisabete;
c) Protestantismo radical que desejavam uma igreja nos moldes da estabelecida em Genebra e Escócia.
Principais movimentos que contribuíram para o estabelecimento da Igreja Moderna
O movimento Puritano:
Por volta do ano de 1654, esse grupo ficou conhecido como “os puritanos”. Esse grupo dividiu-se entre si. Um grupo defendia o modelo presbiteriano e o outro desejava a independência de cada grupo local (“independentes” ou “congregacionais”).
Tal grupo opunha-se veementemente ao sistema anglicano no governo da rainha Elisabete.
Perseguições contra os puritanos.
Só em 1688 (Revolução Gloriosa), os puritanos conseguiram o direito de reunirem-se independentemente.
Surgimentos das igrejas:
Presbiteriana (comprometida com valores éticos e morais), Congregacional e Batista.
Decadência da igreja na Inglaterra (Séc XVIII):
A igreja oficial e a dissidente entram em decadência, pois eram dominadas por uma visão