Igreja de Gatão
Moral
História
A Igreja de São João Baptista de Gatão constitui um dos casos em que se testemunham profundas transformações à construção românica. Da fábrica românica, de meados do século XIII, a capela-mor é o elemento que se conserva na íntegra. De salientar os alçados norte e sul que ostentam cornijas sobre arquinhos. O arco triunfal mostra um friso enxaquetado a envolver um par de arquivoltas, sustentadas por colunas, cujos capitéis apresentam uma rica composição formada por motivos vegetalistas e enrolamentos.
Outras Informações
Imóvel ou conjunto com valor excecional, cujas características deverão ser integralmente preservadas. Incluem-se neste grupo, com exceções, os objetos edificados classificados como Monumento Nacional.
Época de construção: Séc. 12 / 13
1951 - Obras de restauro apeamento e reconstrução da parede lateral S. da nave, de toda a fachada da galilé; rebaixamento das paredes da sacristia para desafogo dos arcos lombardos da cornija da capela-mor; substituição de todos os telhados; reparação de pavimentos na capela-mor, galilé e sacristia; deslocação e beneficiação do escoamento de águas a toda a volta do edifício; reconstrução dos muros que ladeiam a igreja e das escadas de acesso ao adro.
Arquitetura
Conjunto formado por galilé e Igreja de planta longitudinal, nave única e capela-mor quadrangular. Em termos volumétricos, ao nível dos alçados, embora a galilé e a nave apresentem a mesma altura, como que formando um único e só corpo, a capela-mor apresenta-se mais baixa que esta última.
A cabeceira é, pois, o único elemento românico que se conserva com maior integridade. Na parede fundeira destaca-se uma fresta românica e delimitada no interior, no seu arco de volta perfeita, por um toro.
Do lado da Epístola rasgam-se ainda dois janelões retangulares, visivelmente modernos, e que permitem a iluminação interna deste espaço. É também deste lado que se rasga a porta