Igreja anglicana
Depois da independência com a Espanha, o nosso soberano além da aliança com os Países Baixos também decide fazer com a Inglaterra. Desta forma chegam a Portugal a partir de 1642 os primeiros protestantes procedentes da Gran – Bretanha. Em 10 de Julho 1654 foi assinado um acordo em Westminster entre Oliver Cromwell e o Conde de Penagião, enviado por D. João IV, cujo artigo 19º garante a liberdade de culto e possuir bíblias em inglês para os cidadãos britânicos. Em 1655, chega o primeiro capelão para iniciar uma capelania na nossa nação. No Porto a capelania iniciou-se em 1671. Nas tropas comandadas pelo General Arthur Wellesley, em 1808, vinham capelães, oficiais e soldados protestantes (especialmente metodistas), que chegaram as escrever às suas respectivas sociedades missionárias para enviar missionários para Portugal. Em 1822 é construída a primeira capela anglicana, em Lisboa, dedicada a S. João, o Mártir. Os ingleses vão estabelecer-se em Portugal criando varias empresas de vinhos, tecidos e mais tarde exploração mineira, metalomecânica, transportes e comunicações.
Vinho do Porto
O Vinho do Porto foi sempre um dos mais importantes produtos de exportação nacional, sendo também um dos ex libris da cidade do Porto e de Portugal. É cultivado na região demarcada mais antiga do mundo - a região do Douro, situada no Nordeste de Portugal, entre Barqueiros e Mazouco, na fronteira espanhola. Esta zona, protegida dos ventos húmidos do Atlântico pelas serras do Marão e de Montemuro, é particularmente favorável à vitivinicultura.
Os primeiros vestígios arqueológicos e documentais da existência de viticultura no vale do Douro remontam a épocas muito longínquas - existem provas de que o cultivo da vinha no Alto Douro já se efetuava durante a ocupação romana. No período medieval aparecem frequentes referências na documentação à viticultura duriense, uma atividade que envolvia fortes interesses dos senhores, dos agricultores e dos mosteiros