Igneas
1-) INTRODUÇÃO:
As rochas ígneas ou magmáticas, como indica o próprio nome, originam-se do magma, sob altas temperaturas (800 a 1.000°C), por resfriamento e consolidação. O resfriamento deste, gera uma série de fenômenos da mais alta complexidade devido à presença de uma infinidade de minerais. O magma é uma fusão mutua de silicatos que, quando resfriada, dá origem aos minerais de rocha. Como os minerais silicatados constituem cerca de 93% do peso das rochas ígneas, o resfriamento do magma pode ser analisado, em relação à formação desses minerais. Tais rochas são as únicas que não se formam a partir de outras pré-existentes. Constituindo cerca de 80% do volume da litosfera e tendo como exemplo granitos, basaltos, diabásios, etc, as rochas magmáticas, em consequência do seu processo genético, exibem a seguinte classificação quanto á:
* Cor:
A cor da rocha está relacionada com a abundância relativa dos diferentes minerais que a constituem. A maior ou menor abundância destes minerais nas rochas determina a sua cor mais ou menos clara, que podem assim classificar-se como:
* Melanocrática ou escura: se contém mais de 60% de minerais ou materiais escuros;
* Mesocrática ou intermediária: se contém entre 30% a 50% de minerais ou materiais escuros;
* Leucocrática ou clara: se contém menos de 30% de minerais ou materiais escuros;
* Estrutura:
Representa o aspecto macroscópico apresentado pela rocha, relacionado tanto com a sua gênese como com fenômenos dinâmicos internos e externos da crosta terrestre. Dentre os aspectos há:
* Vesículas: cavidades formadas durante a solidificação (espaços sem preenchimento);
* Amigdalas: cavidades que foram preenchidas posteriormente à solidificação (preenchidas por material secundário);
* Diaclases ou juntas: fraturas geralmente decorrentes de contração por resfriamento durante a solidificação ou por esforços que atuam na crosta terrestre