IFRO
Assim como a maioria das culturas econômicas, o milho requer a interação de um conjunto de fatores edafoclimáticos (solo e clima) apropriados para o seu desenvolvimento satisfatório. Um solo rico em nutrientes, por exemplo, teria pouco significado para a cultura se esse mesmo solo estivesse submetido a condições climáticas adversas oi, ainda, apresentasse características físicas inadequadas, que influenciassem negativamente na condução e desenvolvimento da cultura, tais como: drenagem e aeração deficientes, percolação excessiva, adensamento subsuperficial, pedregosidade excessiva, profundidade reduzida, declividade acentuada, etc. As necessidades nutricionais de qualquer planta são determinadas pela quantidade de nutrientes que está extrai durante o seu ciclo. Está extração total dependerá, portanto, do rendimento obtido e da concentração de nutrientes nos grãos e na palhada. Assim, tanto na produção de grãos como na de silagem será necessário colocar à disposição da planta a quantidade total de nutrientes que está extrai que devem ser fornecidos pelo solo e através de adubações.
Considera-se que a fertilidade do solo seja um dos principais fatores responsáveis por essa baixa produtividade das áreas destinadas tanto para a produção de grãos como de forragem. Esse fato não se deve apenas aos baixos níveis de nutrientes presentes nos solos, mas também ao uso inadequado de calagem e adubações, principalmente com nitrogênio e potássio, e também à alta capacidade extrativa do milho colhido para produção de forragem.
Solos
Em termos de solos, as características físicas mais importantes que, isoladas ou em conjunto, servirão para orientar a escolha de um solo adequado para a cultura de milho são:
Textura- refere-se à composição granulométrica do solo (proporção de argila, silte e areia do solo), que está intimamente relacionada com a estrutura, consistência, permeabilidade, capacidade de troca de cátions, retenção de água e fixação de fosfatos.