IFLUENCIA DA MÍDIA NA EDUCAÇÃO ESCOLAR
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Somos uma geração de pais, acima dos trinta anos, criada e educada numa época onde prevalecia o proibido, e a TV não exercia tanta influência no comportamento da sociedade. As famílias melhor estruturadas buscavam na comunidade valores de convivência. Os líderes religiosos ditavam os padrões e os limites de comportamento, estáveis durante décadas. Hoje, as mudanças são muito rápidas, não conseguimos acompanhá-las. Quem dita as normas comportamentais são os meios de comunicação. A mídia divulga um mundo sem limites e valores bem diferentes dos que nos foram passados. Os nossos filhos já vêm com uma cabeça aberta para as mudanças, para os novos paradigmas. O que para os adultos é difícil, para eles é normal. O que esperar de crianças que passam o dia na frente da TV, da Internet assistindo a cenas de violência, apologia às drogas, incentivo ao sexo, com todo o aparato visual de convencimento que esses meios possuem? Essas pobres vítimas vão absorvendo essas idéias como algo normal. Ainda, matar os pais é normal, usar drogas deve ser muito bom, depredar a escola é “adrenalina pura”. Todos devem ter camisinha no bolso e usá-la ou está fora de moda. Este é o aluno que recebemos para orientar. Não vamos esperar que ele venha com uma vontade eufórica de estudar, e fique calado, comportadinho e peça “por favor, professor”. Ninguém, com imagens bonitas, mostra que ser educado é ser civilizado, que estudar é bom e necessário para o futuro. Mas que futuro, se o que interessa é viver intensamente o presente. O amanhã é para os “caretas”.
Por isso, o papel da escola é de suma importância na orientação dessas cabecinhas a ela confiadas. No momento que os pais escolhem a escola, estão dizendo que acreditam na melhor orientação para seu filho. Não podemos decepcioná-los. Cabe à escola apresentar metas muito claras e bem definidas. Determinar os valores que acredita e trabalhá-los com convicção ou não terá credibilidade. Quem deve estabelecer os limites na escola é ela mesma,