Idosos na Atualidade
Paola Andressa Scortegagna – UEPG
Rita de Cássia da Silva Oliveira - UEPG
Resumo: O idoso no Brasil ainda representa um problema social não equacionado. A população idosa vem crescendo consideravelmente nas últimas décadas, representando hoje mais de 21 milhões de pessoas, cerca de
11% da população brasileira. O presente artigo tem por objetivo identificar os principais estereótipos que revestem a velhice, refletir sobre o idoso enquanto ator social, identificar os principais movimentos sociais voltados a este público e analisar o papel da educação diante deste processo. Realizou-se uma pesquisa bibliográfica. Conclui-se que apesar de todos os preconceitos que revestem a velhice no Brasil, pode-se perceber que quando os idosos unem-se em prol de uma causa comum há a possibilidade de amenizar algumas questões sociais. Para a consolidação de um ator social é necessário que haja ações educacionais voltadas ao segmento, trazendo informações e conhecimentos. Assim, será possível pensar num idoso mais ativo, participativo e integrado à sociedade, buscando seus direitos e integrando-se a movimentos sociais, numa busca social comum.
Palavras-chave: Ator Social. Idoso. Movimento Social. Educação.
Introdução
A sociedade brasileira ainda não equacionou satisfatoriamente a situação social do idoso, uma vez que a realidade em que este se encontra revela que as mínimas condições de sobrevivência nem sempre lhe são garantidas. Percebe-se que nesta realidade grande parte da população idosa sofre com estereótipos da velhice e problemas sociais (OLIVEIRA, 1999).
Muitas pessoas de 60 anos ou mais lutaram por muito tempo por respeito e dignidade, por um salário justo e melhores condições de vida. Mas, o que se observa, é que o preconceito aliado à marginalização social e econômica faz com que o idoso transite num espaço restrito, sem grandes possibilidades aparentes de mudança.
Uma pessoa que passou 60 anos na pobreza, sem