Evolução Histórica do Estado
No estudo da evolução histórica do Estado, observam-se os diversos conhecimentos produzidos pelos povos e seu modo de organização. Além de comprovar que o homem já sofria das mesmas inquietações e dúvidas há séculos, e sempre buscou a criar um novo meio que deliberasse a problemática vivida por uma civilização.
O Estado Antigo não tinha uma concepção definida do Estado. Por ser de caráter teocrático, existia uma estreita relação entre política e religião. De natureza unitária, não existia distinção territorial e nem de funções. O despotismo se fazia presente, o poder era autoritário e praticamente ilimitado.
O Estado Grego, considerado democrático era paradoxal, já que mais da metade da população das cidades gregas eram escravos e não obtinham direito algum. As cidade-Estado(polis) formavam um poder social, político e econômico, portanto são consideradas autossuficientes e autarquias. O Estado Romano tinha como cidade-Estado Roma(civitas), que nasceu a partir da união das grandes famílias(gens),passou a ser Reino, República e chegou ao patamar de Império. Apesar da expansão manteve características de cidade-Estado como na Grécia. Os cargos mais importantes eram exercidos pelos descendentes dos fundadores (patrícios).Só depois de uma guerra civil, houve a integração jurídica dos povos conquistados, já que os romanos sempre procuraram manter um núcleo de poder político sólido e que reafirmasse a soberania e a unidade de Roma.
O Estado Medieval foi caracterizado principalmente por três fatores: o cristianismo, as invasões bárbaras e o feudalismo. Devido à presença do cristianismo, o poder está dividido em espiritual e temporal. O Estado exercia a soberania do seu domínio, a partir de então limitado, já que a alma e o destino pertenciam a Deus. A aspiração da universalidade, a pregação da igualdade e a comunhão de