Idependencia do Chile
O Movimento de Independência do Chile entre os anos de 1817 e 1818, liderado por Bernardo O'Higgins, No contexto de crise em que as colônias espanholas viviam após a prisão do rei Fernando 7º por Napoleão Bonaparte, a notícia da Revolução de Maio (em Buenos Aires) chegou à Capitania do Chile causando alvoroço: de um lado, os criollos (patriotas) se entusiasmaram e passaram a desejar a formação de uma Junta de Governo em Santiago; de outro, os chapetones (realistas), sentindo-se ameaçados, buscaram se fortalecer e passaram a perseguir os patriotas.
Os colonos tiveram a oportunidade de comandar diretamente a colônia devido a intervenção do império napoleônico na Espanha. Isso tornou o momento favorável ao início do processo de emancipação chilena, já que a Espanha, preocupada com Napoleão, não tinha como fiscalizar sua colônia. Apesar do grande significado dessa administração, a intenção dos integrantes dessa junta era somente governar a colônia até que a situação política da Espanha se estabelecesse. Entretanto, esses poderes transitórios acabaram abrindo caminho para que houvesse uma eleição que determinasse o Primeiro Congresso Nacional Chileno. Seus primeiros representantes, eram conservadores, porém traziam consigo a influência dos ideais iluministas e a autonomia conquistada pelos norte-americanos, quando realizaram a independência dos EUA sobre a Inglaterra. Em 1813, tropas do Peru desembarcaram em Concepción e receberam o apoio dos chapetones. Em contrapartida, os criollos chilenos se organizaram sob a liderança de Bernardo O'Higgins.
O'Higgins era militar e defensor da independência. Na Europa, tinha frequentado os meios intelectuais e políticos de influência