Identificação de proteínas e glicídios
O amido quando tratado com Lugol, modifica sua coloração, pois o amido reage com o iodo na presença de iodeto, formando um complexo de cor azul intensa, sendo visivel em concentraçoes minimas de iodo.
Após o tratamento com Lugol, pode-se observar os granulos do amido no microscópio óptico, para a detecção se existe uma alteração no alimento composto de amido, deve-se verificar os granulos e compará-los, se estiverem diferentes, existe grande possibilidade de adição de outros compostos.
O amido é uma mistura de dois polissacarídeos estruturalmente diferentes: amilose e amilopectina. A composição do amido é α-amilose, uma cadeia linear de resíduos de glicose unidos por ligações glicosídicas α-1,4 (que conferem a molécula uma estrutura helicoidal) e de amilopectina (proteína menos hidrossolúvel que a amilose), de cadeia principal idêntica a amilose, além disso contém ramificações formadas, como no glicogênio, por ligações glicosidicas α-1,6. Na amilopectina estas ramificações ocorrem a cada 30 ou 20 resíduos de glicose, enquanto no glicogênio , a freqüência é, em média, de uma ramificação a cada 10 resíduos.
MATERIAIS
Açúcar;
Farinha;
Maizena;
Arroz;
Leite em pó;
Água destilada;
Lugol;
Tubos de ensaio;
Pistilo e gral;
Bastão de vidro;
Pipeta pasteur;
Lâminas;
Microscópio óptico;
Estante.
PROCEDIMENTO
Colocou-se em cada tubo, um alimento diferente, menos o arroz, estes alimentos foram dissolvidos em água destilada e anotada a coloração inicial. O arroz foi colocado no gral e amassado, com água destilada e o líquido encontrado colocou-se em outro tubo de ensaio.
Em cada tubo de ensaio adicionou-se 2 gotas de lugol e foi homogenizado e novamente anotou-se a coloração.
5 RESULTADOS
Açúcar:
Coloração inicial: transparente;
Coloração final: amarelo.
Farinha:
Coloração inicial: branco translúcido;
Coloração final: roxo escuro.
Maizena:
Coloração inicial: branco opaco;
Coloração final: roxo