IDEIA DE UMA HISTÓRIA UNIVERSAL COM O PROPÓSITO COSMOPOLITA (1784) – I. KANT
No inicio de sua obra, interpreta-se que a concepção de História para Kant é a narrativa das ações humanas, visando o coletivo, pois desta forma, possibilita analisar seu desenvolvimento – Ideia de História como progresso, ainda que o autor alegue que esse desenvolvimento seja lento. Kant demonstra também um pessimismo quando é analisado de forma singular o individuo, segundo as leis naturais e suas alterações, por ser “confuso” e “desordenado” (pag 3). O autor deixa como proposta, a busca de um Fio Condutor, que se realiza segundo um curso pré-determinado pela natureza, havendo um propósito/objetivo final. Kant deixa como obrigação aos indivíduos, que apesar da estupidez e agirem sem planos próprios a descoberta dessa intenção da natureza para si – A partir dessas afirmações, Kant deixa claro seu ponto de vista teleológico da História. Kant é demonstra desprazer em observar a conduta da humanidade. Em seu livro, a sociedade é vista como um Universo desordenado pelos indivíduos e pelas as unidades políticas e, ambas viviam em total desarmonia, sendo a guerra como o meio mais comum de comunicação – Kant vê o individuo como incapaz de manter-se em paz para alcançar a sua liberdade; imanência do sujeito ao longo da História. E, a natureza se serve dessa oposição (individuo versus Estado) para promover o desenvolvimento, tendo um fim para esse conflito, visando que a solução estaria sempre na utilização da razão e na implantação a ordem natural encontrada no universo, do ponto de vista “federativo” e na construção de uma constituição civil, resultando em um autoaperfeiçoamento, como descrito na Preposição VII – Essa “reforma”, segundo Kant, deveria ser feita sem revoluções bruscas, visando