Idade média
Queda da Império Romano e Idade Média Antiga
O final da Idade Antiga, que abrange o tempo dos gregos e dos romanos foi marcado pela lenta ascensão do Cristianismo, até que esse se consagrou no terceiro século, com a conversão do último imperador romano, Constantino. Uma nova ordem começava a ser estabelecida em todo o ocidente. A filosofia cristã, tendo Jesus Cristo como modelo e a Sagrada Escritura como paradigma de todas as verdade, espalhava-se e dominava, pouco a pouco, todos os impérios da época. Ela se afirmou de tal forma que marcou, aliada a outros fatores, o início de uma nova era da filosofia e da história, o período Cristão, cujo apogeu foi a Idade Média. Foi destronada assim, a filosofia antiga e o antropocentrismo. O período passou a ser teocêntrico. Um Deus único passou a ocupar o centro de toda a vida. Foi assim na filosofia, na literatura, na arte, na arquitetura, na educação, etc. Distinguem-se dois momentos importantes nesse lento processo: Patrística (século I-VIII) e do da Escolástica (a partir do século IX).
1) Filosofia Patrística
Inicia-se com as Epístolas de São Paulo e o Evangelho de São João e termina no século VIII, quando teve início a Filosofia Medieval.
A Patrística resultou de um esforço feito pelos dois apóstolos (Paulo e João) e pelos Padres da Igreja para conciliar a nova religião - o Cristianismo – com o pensamento filosófico dos gregos e romanos, pois somente com tal conciliação seria possível convencer os pagãos contra os ataques teóricos e morais que recebia dos antigos.
Divide-se em Patrística Grega (ligada à Igreja de Bizâncio) e Patrística Latina (ligada à Igreja de Roma) e seus nomes mais importantes foram: Justino, Tertuliano, Orígenes, Eusébio, Santo Abrósio, São Gregório Nazianzo, São João Crisóstomo, Santo Agostinho (354-430) – Argélia, São Jerônimo – (347-419) – Dalmácia – tradutor do Antigo Testamento, Santo Ambrósio (347-419) -