IDADE MÉDIA

Primeira idade média com a desestruturação do império romano ouve um recua na produção artesanal e uma desorganização na importação de gêneros alimentícios, conseqüentemente houve uma baixa disponibilidade de bens de consumo, que tinha permitido por séculos a existência de uma grande população urbana. As cidades começaram a esvaziar, as pessoas foram migrando para o campo. Por muito tempo se acreditou que o único tipo de propriedade agrícola da época fosse aquilo que se chama domínio, herdeiro da vila romana, o domínio não era caracterizado pelo seu tamanho, mais por sua estrutura de funcionamento, esta girava em torno da divisão da área em duas partes, a primeira chamada de terra indominicata que era explorada diretamente pelo senhor, e a segunda parte era terra mansionaria , ou seja um conjunto de pequenas explorações camponesas, de onde tiravam sua subsistência e por isso deviam serviços ao senhor, existiam os mansi serviles ocupados por escravos que deviam encargos mais pesados que os mansi ingenuiles ocupados por camponeses livres, com isso cada região tentou produzir tudo aquilo que necessitava.
Com o retrocesso demográfico em uma economia pouco mecanizada, o peso da mão de obra era decisivo, com a migração em massa para os campos houve muita insegurança, pois bastava uma má colheita para que a mortalidade naquele local se elevasse, devido as dificuldades em se obter alimentos. Entrava em um circulo vicioso, pois a fraqueza demográfica engendrava a fraqueza de rendimentos e esta Por sua vez engendrava a fraqueza demográfica reforçado assim a causa da pobreza.
Por causa dessa situação houve a proibição das moças de entrarem, para o clero e a pressão pára as viúvas se casarem. Apesar da invasão germânica não houve um reforço populacional porque com a chegada de alguns milhares de bárbaros houve o despovoamento de várias regiões.
Acima de tudo o recuo demográfico foi produto do recrudescimento de epidemias.

Alta idade média com a criação de bolsões