Idade Média e Época Moderna – Fronteiras e Problemas
Mesmo que hoje em dia, talvez seja o certo rejeitar por completo qualquer periodização, pois essas épocas tiveram fatores que não aconteceram simultaneamente. Destaquei os principais passagens escritas no artigo por Laura.
Três de seus principais argumentos da suporta Longa Idade Média são: uma economia sem grandes mudanças, um renascimento cultural incerto e uma religião e ideologia cristã dominante que estebelecia uma relação com o sistema feudal.
O Estado Absolutista é considerado como forma de politica surgida dos escombros do feudalismo, trazendo à tona problemas da Idade Média longa. O historiador Ernst Kantorowitz descatou em sua obra "O Imperador Frederico II" o desempenho deste monarca na constituição da realeza europeia com base no entrelaçamento do conteudo mistico e politico da figura real, capaz de tornar o processo da Idade Média e Moderna um conjunto de elementos tais que se possa passar de um para outro de modo contínuo.
Perry Anderson, no livro "Linhagens do Estado Abolutista" listou argumentos sobre o Estado Absolutista, tratando a nobreza como uma classe fundamental, porém, concluindo tratar-se de um Estado, na verdade, Feudal.
Enfim, a grande maioria dos especialistas continuou vendo o Estado do século XVI, XVII e XVIII como quase sempre abolutista, associado à ascensão burguesa.
Alguns preferiram, em vez de buscar argumentos que realçassem sua tese de uma longa Idade Média, foi buscar, primeiramente termos de transição (abolutismo-modernidade e o reconhecimento da longa duração monárquica), porém, estabelecendo a separação entre a modernidade