Ciencia politica
A determinação do inicio da modernidade científica e de um paradigma científico do conhecimento é algo não decidido, ou talvez, impossível de ser decidido, pois divisões nítidas em períodos e épocas só existem nos manuais escolares.
A inexistência de uma fronteira absoluta, no entanto, não impede que se possam observar similaridades no agir e no pensar de determinada época, pois podem-se identificar fronteiras e admiti-las como razoáveis e esclarecedoras do agir e pensar de uma época.
A IDÉIA DE CIÊNCIA POLÍTICA PERTENCE A UM MOMENTO HISTÓRICO, A UM PENSAMENTO CONSTRUIDO NO TEMPO E NO ESPAÇO.
A idade média viu surgirem, na Renascença, o resgate e a gradual preponderância do racionalismo, que encontrou nos aparelhos de mensuração sua condição de possibilidade e fator de legitimação. Foram esses aparelhos que tornaram possível a matematização dos fenômenos físicos, ou seja, a redução destes à exatidão dos números.
O pensamento moderno começa assim, com a formalidade do método e universalização da verdade, sob a égide da razão.
O modelo racionalista alcançou, na ciência, sua expressão máxima, resolvendo problemas científicos impensáveis para a tradição medieval, legitimando-se socialmente pelo gradual desenvolvimento tecnológico que atingiu seu ápice em meados do século XIX.
Teoria Política Moderna e/ou Teoria da Ciência Política são frutos do desdobramento das concepções modernas sobre o conhecimento científico e produzem uma sucessão de concepções que as distinguem das reflexões tipicamente medievais e antigas.
A verificação da transformação histórica tem o escopo de fixar as formas fundamentais que o Estado adotou na passagem do medieval ao moderno, ficando claro que, para os objetivos destas reflexões, privilegiamos a forma moderna do Estado. De qualquer sorte, é importante que se estabeleçam alguns parâmetros identificadores do que nominamos “formas estatais pré-modernas”.
A.)ORIENTAL OU TEOCRÁTICO – é uma forma