ida do homem a marte em 2030
Projeto Mars One já teve cerca de 80 mil inscritos e pretende levar a humanidade ao planeta em 2030
Enquanto acompanha as experiências de robôs em solo marciano, o mundo presencia uma nova corrida espacial. Agora, não mais para colocar o homem em órbita, evento já corriqueiro, ou na Lua, destino abandonado, mas para pisarmos em Marte. E com a abertura das inscrições para o projeto Mars One, vários brasileiros preencheram o cadastro e aguardam a chance de integrar o seleto grupo que embarcará em uma viagem só de ida para o Planeta Vermelho. Nessa epopeia, que nasce tomada por interrogações, os participantes voluntários declaram estar cientes das adversidades estimadas para colonizar o astro vizinho, sob o ceticismo de boa parte da classe científica.
O Mars One é iniciativa de uma organização holandesa, não governamental e sem fins lucrativos, que pretende colonizar Marte a partir de 2023. O plano inclui viabilizar um financiamento por um reality show para transmissão de todas as ações exploratórias aos "terráqueos". O projeto conta com importantes apoios, como Gerard't Hooft, Nobel de Física em 1999, e Buzz Aldrin, segundo homem pisar na Lua. Em menos de um mês, o projeto reuniu cerca de 80 mil inscritos.
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Entre eles, há homens e mulheres, jovens e veteranos. Não há um padrão físico ou profissional, mas o desejo de participar de uma experiência única e, talvez, certo nível de insanidade em comum. "É coisa de doido, eu sei", admite o jornalista João Carlos Leal, 52 anos, morador de Nova Friburgo (RJ), que diz ter combinado com o filho para ser enviado em um foguete até Marte - mesmo que já estivesse morto e cremado. Isso tudo antes do Mars One, garante.
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POR O GLOBO
28/02/2013 7:00
Ilustração