IBAS
O IBAS é um mecanismo de coordenação entre três países emergentes à unir voz em temas globais e a aprofundar seu relacionamento mútuo em diferentes áreas. O IBAS se assenta em três pilares: concertação política, cooperação setorial e o Fundo IBAS.
O agrupamento foi concebido para ser o guarda-chuva de inúmeras iniciativas diplomáticas. Apesar disso, o grupo não tem sede ou secretariado fixo. Seus trabalhos são conduzidos por meio de coordenação estreita entre os três países, em diferentes níveis. No plano mais alto, estão as reuniões de Chefes de Estado/Governo, cuja quinta edição ocorreu em 18 e 19 de outubro de 2011. Imediatamente abaixo, estão os encontros de Chanceleres, que presidem as Comissões Ministeriais Trilaterais – sete foram realizadas até o presente. Segue-se o nível de Pontos Focais, que são altos funcionários da Chancelarias dos três países incumbidos das atividades.
Os três pilares do IBAS podem ser resumidamente apresentados como segue abaixo:
I – Coordenação política
A coordenação política se reflete em documentos emitidos sobre temas da agenda global. Foram publicadas quatro Declarações de Chefes de Estado e de Governo, por ocasião das Cúpulas, e treze comunicados ministeriais. Esses documentos constituem um repositório de posições comuns de ampla abrangência, resultado da mobilização de praticamente todos os setores das Chancelarias. Esse exercício cria as bases de uma cultura de interação política. Ademais, projeta com mais ênfase as posições individuais de Índia, Brasil e África do Sul. A coordenação política também se expressa em foros multilaterais como a Organização Mundial do Comércio (OMC), a Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI) e o Conselho de Direitos Humanos (CDH). Em 2011, também no Conselho de Segurança das nações Unidas (CSNU), onde os três países estão ocupando assentos não-permanentes.
II – Cooperação Setorial
Com o objetivo de aprofundar o conhecimento mútuo e