Iamoto
Campos de Ação e Prática dos Primeiros Assistentes Sociais
A demanda por Assistentes Sociais diplomadas excedia o número de profissionais disponíveis. Os mecanismos de cursos intensivos para Auxiliares Sociais e as bolsas de estudos foram à forma encontrada para acelerar a formação de Assistentes Sociais. Ao mesmo tempo, alargou-se a base de recrutamento, deixando de ser um privilégio das classes dominantes e da classe média alta, para abarcar também parcelas da pequena burguesia urbana. A luta dos Assistentes Sociais é pelo reconhecimento da profissão e pela exclusividade para Assistentes Sociais diplomados, das vagas no serviço público e em instituições para-estatais e, não pelo mercado de trabalho. As atividades desenvolvidas pelos Assistentes Sociais se dedicam através de inquéritos familiares, pesquisar as condições de moradia, situação sanitária econômica e moral do proletariado. Em Serviço Social de Empresa, os Assistentes Sociais atuam, em geral, na racionalização dos Serviços Assistenciais e na sua implantação, assim como em atividades de cooperativismo, ajuda mútua e organização de lazeres educativos. Ao mesmo tempo, interferem nos encaminhamentos necessários à obtenção dos benefícios da legislação social. No campo do Serviço Social médico, as iniciativas estão ligadas à puericultura e à profilaxia de doenças transmissíveis e hereditárias. As funções se referem à triagem, à elaboração de fichas informativas sobre o cliente, a conciliação do tratamento com os deveres profissionais do cliente etc. Portanto, a atuação prática dos Assistentes sociais está voltada para a organização da assistência, educação popular e pesquisa social. Tendo como alvo preferencial as famílias operárias.
3 – Elementos do Discurso do Serviço social As primeiras tentativas de sistematização da prática e do ensino do Serviço Social foram expostas,