Iamamoto
O aparecimento da “questão social” esta ligado a uma nova classe, denominada de proletariado. São trabalhadores que vendem livremente sua força de trabalho. Inconformados com a miséria e exploração em que é submetido, esse grupo começam a fazer manifestações para uma melhoria de vida. Essas manifestações chegam à sociedade burguesa, a qual não vê com bons olhos. Portanto, o desdobramento da questão social é também a questão da formação da classe operária e de sua entrada no cenário político, de seu reconhecimento em nível de Estado, da implementação de políticas que atendem seus interesses. Sendo assim, a “questão social” constitui-se, essencialmente, da contradição entre burguesia e proletariado.
REAÇÃO CATOLICA A partir da segunda metade da República Velha, a Igreja inicia o processo de reformulação de sua atividade política religiosa, a fim de recuperara os privilégios e as prerrogativas perdidos com o fim do Império.
RELAÇÕES IGREJA E ESTADO
A igreja Católica visava recuperar seus privilégios perdidos. O Estado oferece a igreja o direito do ensino religioso nas escolas em troca de seu apoio frente aos movimentos do proletariado, que buscavam seus direitos através de constantes manifestações. A igreja usa a “catalisação da nação” para aproximação do proletariado. Usava sua influência para enfraquecer as ideias de manifestações. Portanto seu trabalho era de controle.
MOVIMENTO POLITICO MILITAR DE 1930 E A IMPLANTAÇÃO DO CORPORATIVISMO
A época é marcada pelos altos e baixos na economia. A classe dominante cafeeira sofre pressão das outras classes. As classes médias urbanas reclamam o alargamento social do regime para que pudessem a partir dai conseguir assegurar uma área de influência para seus interesses. Do outro lado continua o proletariado na luta por seus direitos. Isso somado a crise internacional de 1929, faz surgir pequenas aglutinações de oligarquias, que não são vinculadas ao setor cafeeiro, desencadeia o movimento