Há coerência no texto abaixo?
1. Há coerência no texto abaixo? Justifique sua resposta.(1,0)
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2. Pode haver coerência sem coesão? Justifique sua resposta utilizando os elementos apresentados no texto “Pescaria” de Affonso Romano de Sant’Anna abaixo: (2,0)
O anil o anzol o azul
o silêncio o tempo o peixe
a agulha vertical mergulha
a água a linha a espuma
o tempo o peixe o silêncio
a garganta a âncora o peixe
a boca o arranco o rasgão
aberta a água aberta a chaga aberto o anzol
aqulíneo ágil-claro estabanado
o peixe a areia o sol. 3. Há intertextualidade na charge abaixo? Justifique sua resposta: (1,0)
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Leia o texto abaixo, para responder à questão 4:
É um mito a pretensa possibilidade de comunicação igualitária em todos os níveis. Isso é uma idealização. Todas as línguas apresentam variantes: o inglês, o alemão, o francês, etc. Também as línguas antigas tinham variações. O português e outras línguas românicas provêm de uma variedade do latim, o chamado latim vulgar, muito diferente do latim culto. Além disso, as línguas mudam. O português moderno é muito distinto do português clássico. Se fôssemos aceitar a ideia de estaticidade das línguas, deveríamos dizer que o português inteiro é um erro e, portanto, deveríamos voltar a falar latim. Ademais, se o português provém do latim vulgar, poder-se-ia afirmar que ele está todo errado. A variação é inerente às línguas, porque as sociedades são divididas em grupos: há os mais jovens e os mais velhos, os que habitam numa região ou noutra, os que têm esta ou aquela profissão, os que são de uma ou outra classe social e assim por diante. O uso de determinada variedade linguística serve para marcar a inclusão num desses grupos, dá uma identidade para seus membros. Aprendemos a distinguir a variação. Quando alguém começa a falar, sabemos se é do interior de São Paulo, gaúcho, carioca ou português. Sabemos que certas expressões pertencem à fala dos