Origem da cores em complexos metálicos
Um complexo luminescente é aquele que reemite radiação após ser eletronicamente excitado. A fluorescência ocorre quando não existe mudança de multiplicidade, enquanto que a fosforescência ocorre quando o estado excitado sofre cruzamento intersistemas para um estado de multiplicidade diferente, sofrendo então decaimento radiativo.
Um complexo é luminescente se ele emitir radiação após ter sido eletronicamente excitado pela absorção de radiação. A luminescência compete com o decaimento não-radiativo por degradação térmica da energia para o ambiente. O decaimento radiativo relativamente rápido não é muito comum á temperatura ambiente para complexos de metal d e, assim, os sistemas fortemente luminescentes são comparativamente raros. Não obstante, eles ocorrem e podemos distinguir dois tipos de processo. Tradicionalmente, a luminescência de decaimento rápido é chamada de “fluorescência”. Entretanto, uma vez que o critério de tempo de vida não é confiável, as definições modernas das duas espécies de luminescência baseiam-se nas diferenças dos mecanismos dos processos. A fluorescência é o decaimento radiativo de um estado excitado de mesma multiplicidade que o estado fundamental. A transição é permitida por spin e é rápida; as meias- vidas da fluorescência são da ordem de nanossegundos. A fosforescência é o decaimento radiativo de um estado de multiplicidade diferente daquele do estado fundamental. Ela é um processo proibido por spin e, conseqüentemente, é lenta.
A excitação inicial de um complexo fosforescente normalmente povoa um estado através de uma transição permitida por spin, de forma que o mecanismo da fosforescência envolve um cruzamento intersistemas, que é a conversão não- radiativa do estado excitado inicial em um outro estado excitado de multiplicidade diferente. Este segundo estado atua como um reservatório de energia porque o decaimento radiativo para o estado fundamental é proibido por spin. Entretanto, da mesma forma como o acoplamento