HYMENOLEPIS NANA E DIMINUTA
HYMENOLEPIS NANA
Este parasita, conhecido como ``tenia anã´´, por suas reduzidas dimensões, pertence á familia hymenolepididae, que compreende vermes de tamanho pequeno ou médio, tendo no escólex um rostro ou prolongamento retrátil provido geralmente de uma fileira de acúleos.
Os membros dessa familia caracterizam-se, ainda, por terem pequeno número de testículos em cada proglote (3 ou 4) e as aberturas genitais situadas todas de um mesmo lado do estróbilo.
MORFOLOGIA E FISIOLOGIA
O verme adulto mede habitualmente entre 2 e 4 cm, por 1 mm na parte mais larga do estróbilo.
O crescimento e a produção de proglotes são influenciados pela dieta do hospedeiro, principalmente pela disponibilidade de hidratos de carbono na luz intestinal. CICLO EVOLUTIVO
O ciclo é normalmente monoxeno, com transmissão de homem a homem por autoinfecção interna ou externa.
Quando os ovos são ingeridos por um novo hospedeiro, dá-se a eclosão e libertação da larva que, utilizando os movimentos dos acúleos e a ação lítica das glândulas de penetração, invade a mucosa intestinal e localiza-se na espessura das vilosidades do jejuno. Aí, transforma-se ao fim de quatro dias em cisticercoide.
Dez a doze dias depois, cisticercoide abandona os tecidos da mucosa e migra para o íleo, onde o escólex, agora evaginado, fixa-se á parede intestinal.
Em seu hábitat definitivo, cresce, começa a produzir proglotes e atinge a maturidade sexual. O ciclo, do ovo, completa-se em um mês. Porém, a vida média do verme adulto dura apenas poucos meses.
Diagnostico e tratamento
O encontro de ovos de H. nana nas fezes constitui o método usual de diagnósticos. Quando negativo, o exame deve ser repetido outras vezes, pois a eliminação de ovos pode ser irregular.
Para o tratamento recomenda-se o praziquantel, em dose única de 25mg por quilograma de peso do paciente.
Recomendando-se repetir mais uma ou duas vezes, com intervalo de duas