humanização

No contexto atual entende-se que a valorização do doente/usuário do serviço de saúde como sujeito de direitos, capaz de desempenhar sua autonomia, passou a ser investida somente a partir dos textos mais atuais, na tentativa de uma assistência mais humanizada apontada da lógica da beneficência, compreendendo-a como a probabilidade de dar condições para que o usuário seja participante(2007,PUPILIM).
Humanização hospitalar.
A humanização, requer um processo reflexivo acerca das importâncias e princípios que dirigem a prática profissional, implicando, um tratamento e cuidado correto, solidário e acolhedor por parte dos profissionais da saúde ao seu principal objeto de trabalho – o doente/ser fragilizado –, uma nova postura ética que permeie todas as atividades profissionais e métodos de trabalho institucionais.
Nessa probabilidade, diversos profissionais, diante dos dilemas éticos decorrentes, confirmam estar cada vez mais à procura de respostas que lhes afirmem a dimensão humana das afinidades profissionais, principalmente as integradas à autonomia, à justiça e à necessidade de respeito à dignidade da pessoa humana. (artigo humanização hosp ética)
O cuidado em terapia intensiva hoje, mais do que no passado, tem sido demarcado pela incorporação/uso de novas tecnologias, abrindo novos horizontes e novas expectativas para a melhoria da qualidade do trabalho/assistência e de vida dos cuidadores e daqueles que são cuidados ( SILVA et AL,2008).
No Brasil, a inauguração das Unidades de Terapia Intensiva (U.T.I.), teve início na década de 70, hoje em dia a UTI é presente dentro do conjunto hospitalar (MALTA e
NISHIDE, 2004).
As UTIs surgiram a partir da necessidade de aperfeiçoamento e centralização de recursos materiais e humano para o atendimento a ao cliente crítico, mas tidos ainda como recuperáveis, e da atenção constante, assistência médica e de enfermagem consecutiva, centralizando os pacientes em um centro especializado.(VILLA