Humanização em UTIs A humanização em UTI onde se presta cuidados a pacientes críticos, os profissionais de saúde especialmente os enfermeiros, necessitam utilizar a tecnologia aliada a empatia, a experiência e a compreensão do cuidado prestado fundamentado no relacionamento interpessoal terapêutico, a fim de promover um cuidado seguro, responsável e ético em uma realidade vulnerável e frágil. Cuidar em Unidades Criticas é ato de amor, o qual esta vinculado: a motivação, comprometimento, postura ética e moral, características pessoais, familiares e sociais (SILVA, 2000). Na humanização do cuidado Neonatal, o Ministério da Saúde preconiza várias ações, as quais estão voltadas para o respeito às individualidades, à garantia da tecnologia que permita a segurança do recém-nato e o acolhimento ao bebê e sua família, com ênfase no cuidado voltado para o desenvolvimento e psiquismo, buscando facilitar o vínculo pais-bebê durante sua permanência no hospital e após a alta (REICHERT; LINS; COLLET, 2007). Segundo Scochi (2000) a importância da manutenção da qualidade de vida do prematuro internado em uma UTI Neonatal determinou a busca de um atendimento individualizado e direcionado ao desenvolvimento integral do bebê e sua família. Assim, o pai e a mãe foram inseridos no processo de trabalho, tendo em vista o fornecimento de estímulos sensoriais ao neonato, ao estabelecimento do vinculo e apego, além do preparo para o cuidado domiciliar melhorando a qualidade de vida do bebê. A família, quando introduzida no processo de trabalho da unidade, foi considerada pelos profissionais como um agente e foi envolvida na implementação de intervenções que os profissionais julgavam ser importantes para suprir as necessidades da criança e da família. Contudo, nem sempre a família tem sido ouvida nesse processo e, portanto, não conhece a expectativa da equipe em relação a sua participação na assistência. Ao adentrar ao hospital, a família traz consigo a necessidade de vivenciar o nascimento