Humanizando a inteligência: propostas inovadoras de um ensino amplo e diferenciado
Levando em consideração os quatro pontos de socialização, tais como: emoção, movimento, inteligência e personalidade, a teoria Walloniana, propõe um ensino intelectual, afetivo e social e não uma visão de modelos tradicionais de ensino.
Wallon, nos faz pensar em como atuar e construir uma educação com igualdade, sem que haja pendências em condições sociais, origem ou raça, e/ou, uma educação que visa a complexidade do indivíduo em todas as dimensões.
É preciso avaliar o aluno levando em consideração suas emoções e oferecer subsídios para uma educação afetiva e diferenciada, pois se sabe, que na maioria das vezes é por meio dela que o aluno exterioriza seus desejos e vontades, aumentando assim, suas chances de absorver o conteúdo. Como cita a pedagoga Izabel Galvão ‘ a afetividade é um dos principais elementos do desenvolvimento humano’.
A formação da inteligência, deve estar em reciprocidade com a personalidade, pois descobrir suas emoções torna-se, algumas vezes, sinônimo de encontrar o próprio equilíbrio psicológico. Principalmente, quando se diz respeito às crianças, que estão em fases de descobertas. Como diz a professora Angelica Bretas. ‘ Até mesmo a dor, o ódio e o sofrimento são elementos estimuladores da construção do eu’.
Em uma educação diferenciada, tudo é válido, tudo deve ser levado em conta e não somente aquilo que o aluno prescreve em uma folha de papel, mas sim, seus modos, suas expressões, vontades e principalmente suas emoções.
Quando se limita o aluno dentro de sala de aula, limitará também o seu desenvolvimento. Segundo Wallon, sua teoria diz respeito a um desenvolvimento intelectual que envolve muito mais do que um simples cérebro.
Tendo em vista a importância de analisar a criança como um todo, destaca-se que a escola não deve ser uma mera transmissora de conhecimentos, mas que estimule, valorize a descoberta e a personalidade junto às emoções de cada