Humaniza sus

NO poema “ O homem e as viagens”, Carlos Drummond de Andrade nos fala

sobre as viagens feitas pelo homem a outros planetas. Estes planetas sofreram a ação do homem e se tornaram um lugar desinteressante para o mesmo. Depois de se sentir entediado nestes planetas colonizados, o homem muda de planeta e o mesmo acontece. Depois de haver ido a todos os lugares, resta ao homem colonizar e humanizar-se a si mesmo. Coisa que ele deveria ter feito primeiro, se fosse assim, talvez a experiência do homem nos outros planetas teria sido diferente e os outros lugares ao invés de se tornarem monótonos e desagradáveis teriam se tornado tão empolgante e habitável como o próprio ser que o havia colonizado.
O paralelo que posso fazer entre o poema de Carlos Drummond de Andrade e a proposta de humanizar o SUS são as seguintes:
Primeiramente, a humanização do SUS deve ser começada pela humanização de todos os que trabalham na área da saúde. Um profissional que se sente

Infelizmente as condições em que muitos trabalham são desumanas deixando o profissional com as mãos atadas não tendo muito que fazer para ajudar o seu próximo. A saúde deve estar em primeiro lugar. Sendo saudável, é mais fácil ter esperança e alegria. A expectativa de vida aumenta e as chances de alcançar os objetivos também.
Além disso, a humanização do sistema é muito importante. Ele deve ser desenhado para pessoas, pessoas como as que o desenham. Os tamanhos das filas, a demora para se conseguir uma consulta e a falta de vontade para atender melhor além da impossibilidade de um melhor atendimento nos mostra que sim, o sistema precisa ser humanizado.
Finalmente, posso fazer o último paralelo, assim como até hoje o homem não conseguiu humanizar-se a si mesmo, o SUS tampouco foi humanizado em seus 10 anos de programa. Muita coisa tem mudado, é fato, mas ainda resta ao governo a dificílima viagem de mudar o sistema e todos os neles envolvidos, onde também eu me