2.1 HUMANISMO É a filosofia moral, a qual coloca o homem como o ser mais importante. É uma perspectiva comum a uma grande variedade de posturas éticas que atribuem a maior importância à dignidade, aspirações e capacidades humanas, em especial a racionalidade. O significado filosófico essencial destaca-se por contraposição ao apelo ao que é sobrenatural ou a um ser superior. Desde o século XIX, o humanismo é associado ao anticlericalismo advindo dos filósofos iluministas do século XVIII. Nessa corrente filosófica, os pensadores são mais empiristas e menos espirituais, eles geralmente são associados a cientistas e acadêmicos, embora a filosofia não se limite a esses grupos. Têm preocupação com a ética e afirmam a dignidade do ser humano, recusando explicações transcendentais e preferindo o racionalismo. São ateus, agnósticos ou ainda diagnósticos. O humanismo marxista é oposto ao materialismo de Engels e de outras linhas de interpretação que entendem o marxismo como ciência da economia e da historia. É baseado nos manuscritos da adolescência de Marx, nos quais ele critica o idealismo hegeliano que apresenta a história da Humanidade como realização do espírito. Para Marx, o Homem é antes de tudo parte da Natureza, mas, diferentemente de Feuebarch, considera que o ser humano possui uma característica que lhe é particular, a consciência que se manifesta como saber. "através de sua atividade consciente o ser humano se objetiva no mundo natural, aproximando-o sempre mais de si, fazendo-o cada vez mais parecido com ele: o que antes era simples natureza, agora se transforma em um produto humano. Portanto, se o homem é um ser natural, a natureza é, por sua vez, natureza humanizada, ou seja, transformada conscientemente pelo homem." Os humanistas de maior impressão foram Gianozzo Manetti, Marsílio Ficino, Erasmo de Roterdão, Guilherme de Ockham, Carlos Bernardo González 5 Pecotche, Francesco Petrarca, François Rabelais, Pico de La Mirandola, Thomas Morus, Andrea