humanismo
Durante o Renascimento, a filosofia tomou outros rumos e o mais importante deles foi o Humanismo. Trata-se de um conjunto de ideias que valorizam as ações humanas e valores morais (justiça, respeito, honra, liberdade, solidariedade, amor, etc.). O humanismo renascentista propõe o antropocentrismo – “O homem como o centro do pensamento filosófico” –, que era contrário ao teocentrismo – “Deus no centro do pensamento filosófico” – mas existem várias vertentes, até um humanismo marxista, originado de uma linha interpretativa dos textos de Marx em sua adolescência.
Contexto Histórico do Humanismo
No final do século XV, a Europa passava por grandes mudanças (expansão marítima, desenvolvimento do comércio, surgimento de pequenas indústrias, surgimento dos burgueses, etc.) e todas elas foram agilizadas pelos humanistas.
Os humanistas eram estudiosos da cultura clássica antiga, uns ligados à igreja, outros eram artistas e historiadores, independentes ou protegidos por mecenas. Eles foram muito importantes para o humanismo, pois divulgavam as ideias e novos conceitos, também identificavam e valorizavam os direitos dos cidadãos.
O Humanismo provocou mudanças na consciência popular e junto com a burguesia (graças à intensificação das atividades marítimas, industriais, agrícolas e comerciais), foram lentas e gradativamente acabando com a estrutura e o espírito medieval , que ainda estava um pouco presente na Europa.
Em Portugal, o humanismo influenciou: as mudanças processadas no país pela Revolução de Avis, os efeitos mercantilistas, a conquista de Ceuta (1415), etc.
A manifestação da imagem poética, marginalização da arte lírica e o fim do Trovadorismo. A partir do Humanismo, o ambiente se tornou mais propício à crônica e à prosa histórica, ao menos nas primeiras décadas do Renascimento.
Galileu, Paracelso, Gutenberg, entre outros, começavam a se destacar, por meio de suas recentes descobertas.
A filosofia desponta como uma atividade intelectual