Humanismo a fala e o silencio

780 palavras 4 páginas
Exercício individual, Profª Lilian
A fala e o silencio:
A fala e o silencio, a fala veio para calar, calar o silencio a verdadeira expressão do vivido não contado. Um mistério que é calado pela fala.
A fala é uma expressão que pode ser secundaria ou autentica. Sendo autentica ela expressa o desejo não manifestado, um sentido do vivido, uma versão do sentido. A fala autentica continua autentica mesmo que falada de diversas maneiras. O silencio é aquele desejo que antecede isso, a busca pelo novo. O desejo de significar. A fala original! Já o secundário vêem como um mero código que remete a um conceito, numa tentativa de captar a essência da palavras e escravizá-la ao seu uso, como se possui-se seu significado.
De fato o secundário por si é apenas um determinismo um aspecto isolado daquilo que antes já foi original, porem hoje perdeu sua presença de impactar com tanta emoção como antes, ficando apenas como um código de uso corriqueiro.
A fala precisa do silencio... Da mesma forma que o fogo precisa do ar. O fogo é o silencio, desejo discreto que queima... Por uma manifestação.
Fala: o ar que conduz o fogo, e o alimenta a uma fala verdadeira e presente, a fala é o instrumento de manifestar a presença, é a liberdade não dita. Logo fica difícil descobrir o que é fogo e o que é ar, uma vez que fala e silencio se unem cada um em sua função, numa junção que é o sentido. Logo o silencio se diz fala, e a fala se cala em um silencio profundo.
O secundário:
Sendo um subproduto daquilo que uma vez já foi original, o secundário se apresenta como uma manifestação determinista. Algo determinado e isolado, que precisa ser remetido sempre àquilo que ele diz, não deixando brechas para novos significados. O secundário é uma lembrança, algo que foi expresso pelo vivido no passado, numa manifestação sócio-cultural em algum momento. Com o passar do tempo o secundário de mera lembrança da expressão vivida do passado a passa se tornar cotidiano e exato. Escravizando o seu

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