HU Sintético
Hidrograma Unitário Sintético
Prof. Dr. Rubem La Laina Porto
Prof. Dr. Kamel Zahed Filho
Prof. Dr. Renato Carlos Zambon
2010
1
3
2
1.
2.
3.
4.
5.
6.
Início do ESD
Ascensão
Pico
Recessão
Fim do ESD
Recessão do EB
4
Escoamento
Superficial Direto
5
6
1
Escoamento Básico
2
HU, e se não tiver dados?
• Pode-se estimar e utilizar um hidrograma unitário sintético para regiões onde não há dados históricos.
• Como é feito: com a determinação de alguns de seus pontos característicos, como o tempo de pico, o tempo de base e a vazão de pico.
• A regionalização destas variáveis com base em características físicas permite estimar o HU para um local sem dados observados.
• Existem diversos métodos: SCS, Snyder, HTA, Clark e outros... 3
HU Sintético Triangular do SCS
• 1957: a partir de um estudo com um grande número de bacias e de hidrogramas unitários nos EUA, técnicos do
SCS (Soil Conservation Service, hoje Natural Resources
Conservation Service) verificaram que os hidrogramas unitários podem ser aproximados por relações de tempo e vazão estimadas com base no tempo de concentração e na área das bacias.
• E que o HU poderia ser aproximado por um triângulo!
4
HU Sintético Triangular do SCS
Tempo
tU
PU
Precipitação
0,75 ⋅ Abacia ⋅ PU
Qp =
3,6 ⋅ t A
0,6.tC
Vazão
Qp
tU t A = + 0,6 ⋅ tC
2
tA
tR = X.tA (X= 1,67) tB Tempo
5
HU Sintético Triangular do SCS
• A vazão de pico do hidrograma vale: Qp =
• O tempo de pico vale: t A =
0,75 ⋅ Abacia ⋅ PU
3,6 ⋅ t A
tU
+ 0,6 ⋅ tC
2
onde:
– A: área da bacia hidrográfica (Km²)
– PU: Altura da chuva unitária (mm)
– tP: tempo de pico (h)
– tU: Duração da chuva unitária (h)
– tC: tempo de concentração da bacia (h)
6
Tempo de Concentração
• É o tempo necessário para que a água precipitada no ponto mais distante da bacia escoe até o ponto de controle, exutório ou seção de