TH024 10 Previsao Enchentes Parte02
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B – Hidrograma UnitárioB.1 - Introdução
Hidrograma
Hidrograma Unitário - hidrograma de escoamento superficial direto (ESD), onde a área sob a curva corresponde a um volume unitário de escoamento superficial direto, resultante de uma chuva efetiva (parcela da chuva a partir da qual ocorre contribuição ao escoamento) com intensidade e duração unitárias.
Chuva efetiva (Pef) unitária
Pef = 1 cm ou 1 mm ou 1 polegada
Maioria das técnicas práticas de estimativa do escoamento superficial a partir da precipitação é baseada em:
• Técnicas de correlação entre volumes observados de chuva e escoamento superficial • Técnicas de Hidrograma Unitário
Método do hidrograma é uma técnica “Black box”, pois não permite nenhum entendimento dos processos envolvidos. Não depende de leis físicas, senão de dados observados. A separação em dois escoamentos também não apresenta alta precisão.
B.2 – Método do Hidrograma Unitário
MODELO PARA TRANSFORMAR CHUVA EFETIVA EM VAZÃO SUPERFICIAL, baseado em conceitos lineares, ou seja, suposições simplificadoras de que a bacia hidrográfica comporta-se como um sistema linear e invariante no tempo, consequentemente, permitindo a avaliação de uma resposta constante. Procedimento para derivar o hidrograma superficial advindo de: uma chuva efetiva
distribuída uniformemente na área de drenagem intensidade constante no tempo
Estas simplificações se baseiam em 3 princípios:
1. Linearidade
2. Invariância no tempo
3. Superposição
Princípio da Linearidade
Duas chuvas efetivas de mesma duração, mas com volumes escoados diferentes, resultam em hidrogramas superficiais, cujas ordenadas são proporcionais aos correspondentes volumes escoados.
Tempo
Deflúvio
Chuva excedente Duração constante
h2
y 2 Q2 V2 h2
=
=
=
y1 Q1 V1 h1
h1
V2 y2 V1
y1
Tempo
tb
Para chuvas de iguais durações, as durações dos escoamentos superficiais correspondentes são iguais (mesmo tempo de base tb)
Princípio da Invariância no Tempo
Uma mesma chuva efetiva produzirá a