HPV e o Câncer
PESQUISA
Fotos e Ilustrações cedidas pelos autores
Papel
Papiloma
O Papel do Papiloma Vírus Humano na Carcinogênese
Resumo
Antonio Márcio Teodoro
Cordeiro Silva
Pesquisador
Núcleo de Pesquisas Replicon
Departamento de Biologia
Universidade Católica de Goiás. am.tc@uol.com.br Marcus Vinícius Teixeira Amaral
Pesquisador
Núcleo de Pesquisas Replicon
Departamento de Biologia
Universidade Católica de Goiás marvinius@ig.com.br Aparecido Divino da Cruz, Ph.D.
Coordenador
Núcleo de Pesquisas Replicon
Departamento de Biologia
Universidade Católica de Goiás
Laboratório de Citogenética Humana e
Genética Molecular/Secretaria Estadual de
Saúde-GO
Registro de Câncer de Base Populacional,
Associação de Combate ao Câncer de Goiás,
Hospital Araújo Jorge- GO- Goiás acruz@ucg.br O papiloma vírus humano (HPV) foi primeiramente associado a tumores benignos e com o avanço das técnicas de detecção molecular o genoma viral passou a ser identificado em associação com células neoplásicas malignas.
Os HPVs podem ser classificados de acordo com o tropismo em cutaneotrópicos e mucosotrópicos, e de acordo com a categoria de risco para o desenvolvimento de neoplasias em dois grupos HPVs de baixo risco e de alto risco oncogênico. Os HPVs são capazes de transformar e imortalizar uma célula e portanto podem agir como um fator de iniciação do processo maligno. Os genes virais envolvidos na transformação e imortalização celular são os genes E6 e E7, pois são capazes de se ligar a proteínas importantes na regulação do ciclo celular, como as proteínas supressora de tumor pRb e p53. Essa associação resulta na inativação ou degradação das prote-
ínas celulares e conseqüentemente na desregulação do ciclo celular. Desta forma a célula infectada passa a se dividir acentuadamente, ocorrendo assim a iniciação e promoção tumoral.
Palavras-chave: papiloma vírus humano, carcinogênese, genes supressores de tumor.
Introdução
Estudos