HPV - Papiloma Vírus Humano
AGENTE ETIOLÓGICO
Em 1842 médico italiano Rigoni-Strem postulou que um agente sexualmente transmissível poderia ser o causador do câncer de cérvice uterina, baseando na constatação de que existia uma alta incidência do câncer em prostitutas e praticamente ausência total em freiras. Muitos anos mais tarde, o conhecimento de que membros do grupo Papilomavírus poderiam causar carcinomas em coelhos, alem da observaçõa de uma semelhança entre as alterações citológicas presentes em lesões cervicais e verrugas genitais levaram a suposição que o HPV poderia ser o agente infeccioso associado ao câncer cervical.
O papilomavirus humano é Vírus DNA não cultivável membro da família Papillomaviridae. Seu genoma consiste em um dupla fita de DNA circular, com aproximadamente 7900 pares de bases (pb), contido em uma capa protéica, o capsídeo viral, com diâmetro aproximado de 54 nm.
PATOGENESE
Essas lesões precursoras se desenvolvem predominantemente na região da cérvice uterina chamada “zona de transformação”, definida como região da cérvice onde acontece a junção entre o epitélio escamoso, que reveste a porção vaginal da cérvice, e o colunar estratificado, presente na porção endocervical (junção escamocolunar= JEC)
QUADRO CLÍNICO
Manifestações clínicas:
- Maioria das infecções são assintomáticas ou inaparentes
- Lesões esofiticas: (Condiloma Acuminado): verrugas genitais tendem a aumentar em número e tamanho na gestação: por acelerada replicação vival (?), aumento da vascularização (?) ou alterações hormonais e imunológicas (?).
- Lesões subclínicas: visíveis apenas sob técnicas de magnificação ou após aplicação de reagentes como o ácido acético.
- Infecção latente: não existem lesões clinicamente indentificáveis (DNA detectado por meio de técnicas moleculares em tecidos contaminados).
Referencia bibliográficas
http://www.meac.ufc.br/obstetricia/manual_meac/OUTRAS%20DST.pdf