hpv na pratica clinica
Por: Dr.Charles Rosenblatt
Título de Especialista pela Sociedade Brasileira de Urologia
Fellow do Departamento de Urologia da Cleveland Clinic Foundation
Membro da American Urological Association
Mestrado em Urologia pela Clínica Urológica - H.C.F.M.U.S.P.
Doutorado em Urologia pela Clínica Urológica- H.C.F.M.U.S.P.
AUTOR DO LIVRO: HPV NA PRÁTICA CLÍNICA
História natural
Informações obtidas dos estudos transversais em mulheres sobre prevalência do HPV por faixas etárias permitem inferir que o contágio pelo HPV ocorre no início da vida sexual, na adolescência ou por volta dos 20 anos . Na maioria das vezes essa infecção é transitória e não haverá evidências clínicas de doença, que poderá ser suprimida ou até curada. Outras mulheres apresentarão lesões de menor importância que podem regredir espontaneamente. Uma minoria de mulheres desenvolve infecção persistente pelo HPV, talvez como resultado de incompetência imunológica. Algumas dessas infecções persistentes contêm tipos virais mais freqüentemente associados aos precursores mais graves do câncer cervical e progridem para estas lesões. A maior parte desses diagnósticos de HPV é feito entre 25 e 29 anos, enquanto os diagnósticos de câncer cervical são mais freqüentes entre 35 e 39 anos. .
Formas de contaminação
Considera-se que o HPV seja de transmissão preferencialmente sexual. São inúmeras as evidências dessa forma de contaminação. Todavia, os pesquisadores em geral não chegaram à conclusão de qual seria a chance de contágio a partir do contato com um(a) parceiro(a) contaminado(a) . Alguns autores citam um período de incubação de semanas, mas isso somente está documentado em relação à forma clínica da infecção que é o condiloma. Não é conhecido o intervalo mínimo entre a contaminação e a detecção de DNA viral ou o estabelecimento de lesão subclínica. Isso tem levado pacientes e médicos a algumas dúvidas que traduzem a curiosidade em identificar qual foi o