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“PERCURSO HISTÓRICO DA INFLUENZA A-H1N1”.
BEBERIBE-CE, 10 de ABRIL DE 2012
Acredita-se que a gripe suína seja um subtipo da gripe espanhola, (segundo dados retirados de sites na internet, não está cientificamente comprovado), mas, seguindo esta hipótese... Eis o percurso histórico:
A gripe espanhola foi uma influenza ocorrida em 1918, deve-se a um mixovírus, influenza A H1N1. Não havendo imunidade por parte dos seres humanos e por ser um tipo de vírus novo, o nosso sistema imunológico não possui defesas suficientes para destruí-lo como ocorre com outros tipos de vírus e bactérias, nos deixando vulneráveis, se alastrou dizimando cerca de 100 milhões de pessoas. Os vírus nem sequer eram conhecidos naquela época, porque não havia tecnologia disponível para a sua observação. Apenas a partir da descoberta e utilização adequada da microscopia eletrônica iniciada com Zworkin (1930), foi possível identificar a maior parte destes microrganismos, incluindo, os agentes responsáveis pela gripe. A gripe evoluiu em Portugal em duas fases distintas: uma entre o fim de Maio a meados de Julho, de modo mais benigno, e a outra, no início de Agosto ao final de Novembro de 1918. Em países de maior dimensão e de densidade populacional baixa, a influenza ou “espanhola”, terá persistido até aos últimos meses de 1919. Em Portugal, porém, a sua trajetória varreu todo o continente em cerca de seis meses. No período em que as autoridades notaram que a gripe se alastrava, põem em ação métodos para amenizar a epidemia, ex: foram estendidos os horários de trabalho e de abertura de farmácias e hospitais, criaram unidades de saúde e enfermarias em quartéis, colégios, escolas e conventos, recrutaram voluntários e finalistas de medicina para apoio nos serviços médicos-assistenciais, criaram sob ordens do Governo e do Presidente da República, serviços de distribuição de esmolas e donativos a pessoas menos favorecidas e familiares de mortos mais necessitados. Diversas