Hospitalização infantil
Entrevistado: Jurandir Bernardo, pai de Aguéda Maria, teve sua filha hospitalizada aos 7 anos de idade, devido a uma “Estomatite”, uma infecção no intestino. * Como foi para você ter seu filho internado?
- “Foi horrível! Muito triste, estressante... Passamos 7 dias no hospital, e havia levado ela apenas para um consulta, e logo a médica falou que ela teria que ficar internada para fazer o tratamento das feridas, ela não comia nada, nem conseguia ingerir líquido, ficou apenas à base de soro, conseguiu ingerir um pouco de liquido no 6º dia. Me doía muito ver a minha filha tão pequena, naquela situação... Fiquei sem comer também, sempre que ia comer lembrava dela, e que ela estava ali sem conseguir comer, nada “descia”. Sem falar que tive que me ausentar do trabalho, eu e minha esposa não podíamos ficar revesando, porque Aguéda confiava apenas em mim, até a “limpeza” das feridas que tinham aparecido até a boca, eu quem fazia. Em alguns dias, peguei uma infecção na unha do pé, mais não pude falar para a equipe médica do hospital, pois óbviamente eu não poderia continuar lá, e Águeda não ficava um minuto sem mim.”
* Como foi para seu filho ficar hospitalizado?
“Ela chorava muito. Pedia a todo momento pra ir para casa. No terceiro dia em que estávamos lá, no mesmo quarto uma menina por nome de “Milena” com a mesma idade dela também deu entrada para ficar internada, ali elas começaram a uma ajudar a outra... Mais ainda sim, sempre que ela recebia visita ela entrava em “desespero” e pedia para as pessoas que iam visitá-la trazer ela de volta, ela chorava dizendo que não aguentava mais. Ela sofria mais pelo fato de não poder se alimentar.”