Hospitais-Sentinela - pioneiros nas notificações
Projeto Hospitais Sentinela
O Projeto Hospitais Sentinela, criado em 2002, é uma experiência inovadora que congrega a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Anvisa, o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, SNVS, o Programa para o Desenvolvimento das Nações Unidas, PNUD, e 180 hospitais escolhidos entre os maiores e mais complexos serviços do país para a criação de uma rede sentinela que objetiva obter informações qualificadas a respeito da qualidade dos produtos e do seu perfil de risco-benefício, tendo em vista o subsídio de ações de regulação de mercado.
O primeiro passo para a criação de um sistema efetivo de notificações de efeitos adversos foi dado em 2001, com a criação pela Anvisa do programa Hospitais Sentinela. Formada por 100 unidades hospitalares, basicamente do Sistema Único de Saúde (SUS), a rede passou a operar em junho de 2002.
Os hospitais atuam de forma integrada nas áreas de Farmacovigilância, Tecnovigilância e Hemovigilância. Os Sentinelas acompanham a eficácia e segurança de medicamentos; equipamentos de diagnóstico, terapia e apoio médico-hospitalar; materiais e artigos descartáveis; equipamentos, materiais e artigos de educação física, embelezamento e correção estética; materiais e produtos de diagnóstico in vitro; sangue e seus componentes e saneantes de uso hospitalar. Foram selecionados para participar do projeto hospitais de todos os estados brasileiros. São unidades de saúde de grande porte e de alta complexidade responsáveis por ensino, assistência e pesquisa. Dentro dos hospitais-sentinela há equipes que se encarregam da vigilância e da notificação de eventos adversos com os produtos. Essas equipes são formadas por médicos, enfermeiros, farmacêuticos, engenheiros, administradores e profissionais das áreas de saúde. A coordenação da equipe cabe ao chamado gerente de risco. O gerente de risco emite as notificações por meio do Sistema de Informação para