HOSPEDAGEM
INTRODUÇÃO E DEFINIÇÕES As doenças da vulva são causa relativamente frequente de visitas ao ginecologista. Contudo, a maioria dos profissionais tem dificuldades em seu manejo, principalmente no que diz respeito às formas recorrentes e crônicas. Os sintomas mais frequentes são prurido, dor, irritação, tumoração e ulceração, e estão frequentemente associados a práticas pessoais inadequadas, como exposição a agentes irritantes. A grande maioria das mulheres com queixas vulvares experimenta uma série de medicações sem receita antes de consultar seu médico, o que prolonga ainda mais os sintomas.
O conhecimento da anatomia normal da vulva pode auxiliar na identificação de alguns transtornos. Do ponto de vista fisiológico, a pele da vulva assemelha-se à do restante do corpo. O monte púbico e os grandes lábios contêm tecido gorduroso, glândulas sebáceas e apócrinas, glândulas sudoríparas e vasos sanguíneos que podem formar varicosidades. Os pequenos lábios são ricos em glândulas sebáceas, poucas glândulas sudoríparas e nenhum folículo piloso. O epitélio do introito vaginal (vestíbulo) não é pigmentado ou queratinizado.
De maneira geral, as doenças da vulva podem ser classificadas em razão da apresentação predominante e de sua localização. É necessário um exame físico cauteloso, com iluminação adequada, uma vez que as alterações podem ser sutis. Também são úteis dados de anamnese como idade, status hormonal, atividade sexual, doenças sistêmicas e exposição a irritantes. Além disso, pode-se recorrer a uma série de exames complementares a serem discutidos, como culturas, colposcopia, reações sorológicas e biópsia dirigida (esta principalmente se houver persistência da lesão por mais de 6 semanas). PRURIDO, PLACAS E MÁCULAS
Na Tabela 1, encontram-se as causas mais comuns de prurido vulvar associado a placas e máculas. As principais serão discutidas a seguir. Tabela 1: Rashes, máculas e placas
Transtorno
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