hortas comunitaria nas escolas
CAPITULO IV: ESCALAS
1. INTRODUÇÃO
Uma carta ou mapa é a representação convencional ou digital da configuração da superfície topográfica.
Esta representação consiste em projetarmos esta superfície, com os detalhes nela existentes, sobre um plano horizontal ou em arquivos digitais.
Os detalhes representados podem ser:
- Naturais: São os elementos existentes na natureza como os rios, mares, lagos, montanhas, serras, etc.
- Artificiais: São os elementos criados pelo homem como: represas, estradas, pontes, edificações, etc.
Uma carta ou mapa, dependendo dos seus objetivos, só estará completa se trouxer esses elementos devidamente representados.
Esta representação gera dois problemas:
1º) A necessidade de reduzir as proporções dos acidentes à representar, a fim de tornar possível a representação dos mesmos em um espaço limitado.
- Essa proporção é chamada de ESCALA.
2º) Determinados acidentes, dependendo da escala, não permitem uma redução acentuada, pois tornar-se-iam imperceptíveis, no entanto são acidentes que por sua importância devem ser representados nos documentos cartográficos
- A solução é a utilização de símbolos cartográficos.
2. DEFINIÇÃO
O conceito de escala em termos cartográficos é essencial para qualquer tipo de representação espacial, uma vez que qualquer visualização gráfica é elaborada segundo uma redução do mundo real. Genericamente pode ser definido de uma forma bem simples: Escala é a relação entre a dimensão representada do objeto e a sua dimensão real. É, portanto, uma razão entre as unidades da representação e do seu tamanho real.
Duas figuras semelhantes têm ângulos iguais e lados homólogos proporcionais
(figura 1).
Figura 1 – Dois exemplos de figuras semelhantes.
Verifica-se, portanto, que será sempre possível, através do desenho geométrico obter-se figuras semelhantes às do terreno.
Dispõe-se então das relações adimensionais de escala linear: d E=
D
Sendo d = medida linear da