Homossexuais na Alemanha nazista
Os homossexuais constituíam um dos grupos perseguidos pelo regime nazista. Antes do Terceiro Reich, Berlim era considerada uma cidade liberal, com bares e cabarés frequentados pela comunidade homossexual. Magnus Hirschfeld tinha começado aí, um movimento pelos direitos dos homossexuais durante o virar do século. Contudo, estes movimentos foram duramente reprimidos pelo Partido Nazi.
A partir de 1933, as organizações gays foram banidas, livros académicos sobre homossexualidade e, mais genericamente, sobre sexualidade humana, foram queimados, e alguns homossexuais do Partido Nazi foram assassinados. A Gestapo compilou listas de nomes de homossexuais, que foram obrigados a adaptar-se à norma sexual Nazi.
A ideologia nazi sustentava que a homossexualidade era incompatível com o Nacional Socialismo, já que não permitia a reprodução, necessária para perpetuar a raça superior.
Gays no Partido Nazista
Pesquisa apontam que existiam oficiais homossexuais em vários cargos no partido nazista, os mais conhecidos foram Edmund Heines que foi um deputado alemão e Ernst Röhm, líder da SA, a primeira milicia nazista que era homossexual assumido.Eles no inicio eram protegidos por Hitler de outros elementos do Partido Nazi que consideravam a sua homossexualidade como uma violação grave da política fortemente homofóbica do partido. Hitler, mais tarde, ao considerar que esta podia ser, de facto, uma ameaça à consolidação do partido no poder, autorizou a sua execução na chamada Noite das facas longas. Entre 1933 e 1945, mais de 100 mil homens foram registados pela polícia como homossexuais (as "Listas Rosa"), e destes, aproximadamente 50 mil foram oficialmente condenados. A maior parte destes homens foi aprisionado e entre 5 a 15 mil enviados para campos de concentração. Nestes campos os homossexuais sofriam diversas torturas e violações tanto por parte dos soldados nazistas quanto por parte de outros prisioneiros. Algumas destas pessoas