Holocausto e o nazismo
Nas décadas de 1930 e 1940, a ascensão do regime nazifascista empreendeu uma série de transformações drásticas no interior da Alemanha. Entre tais mudanças, houve políticas segregacionistas que atingiram diferentes setores da população alemã que eram consideradas culpadas pelos recentes fracassos socioeconômicos da nação. Sob a utilização de um discurso intolerante e preconceituoso, ciganos, negros, homossexuais, minorias religiosas e, principalmente, os judeus passaram a ser perseguidos pelo próprio Estado Alemão.
Entre as primeiras ações de segregação, estava a obrigação de que os judeus utilizassem distintivos em suas roupas e a formação de guetos em que concentravam a presença judaica nas cidades. Além disso, começaram a serem privados de alguns serviços públicos e foram proibidos de adquirir determinados tipos de mercadoria como óculos, máquinas de escrever e bicicletas. Contudo, tudo viria a piorar com a implantação dos chamados campos de concentração.
Nesses campos, as vítimas do regime segregacionista de Hitler teriam que viver confinadas e seriam obrigadas a trabalharem de forma compulsória, sem receber nenhum tipo de remuneração por tal. Além disso, os confinados eram submetidos a bizarras experiências que envolviam a mutilação e a tortura. De acordo com o ideário nazista, os que fossem capazes de resistir a essa gama de abusos sistemáticos deveriam ser considerados superiores e liberados.
Com o desenrolar da Segunda Guerra Mundial, a derrocada alemã estabeleceu uma política de extermínio da população enjaulada nos campos de concentração. Nos meses finais do conflito, a matança dos judeus em massa já era um dado conhecido entre as nações europeias. Infelizmente, o trauma e as dimensões do conflito mundial dificultaram fortemente a organização de qualquer tipo de mobilização maior contra essa matança que ficou historicamente conhecida como “holocausto”.
Há pouco tempo, uma acalorada revisão sobre as dimensões do holocausto judeu tem sido