Os modelos, não só no caso da Economia, mas nos das outras ciências sociais são importantes para estudar, calcular e prever o comportamento da sociedade. Estes modelos têm de representar o máximo de população possível para darem resultados realistas. No caso da Economia é usado um modelo que representa o Homem, denominado de Economic Man, este modelo é defendido pela Economia mainstream como representativo da sociedade. John F. Tomer, na sua análise, explora este conceito e tenta completá-lo com a sua visão e compará-lo a outros modelos desenvolvidos pelos economistas das diferentes escolas de pensamento. O modelo atual do Economic Man (EM) é baseado no conceito de que o Homem só pensa em si próprio e o seu único interesse é satisfazer os seus desejos de consumo. O EM é muito popular entre os economistas devido à sua fácil e consistente aplicação em fórmulas matemáticas e em análises, no entanto, o EM pode ser considerado incompleto, pois falha em representar muitas caraterísticas humanas. O EM vive num mundo seu, não é afetado por valores morais nem pela sociedade, família ou outros tipos de círculos sociais em que esteja inserido, isto não corresponde à realidade, pois a vida social têm um impacto muito grande em como vivemos e também em como consumimos. O EM não reflete nas escolhas que faz. O EM, ao contrário dos humanos, é uma máquina de calcular, o objetivo do EM é tirar a máxima satisfação das atividades que faz e outra das suas atividades é estar sempre a calcular quanta satisfação consegue obter em cada decisão. Não é possível estudar o EM através da psicologia, pois o seu comportamento é muito consistente, no entanto, o EM pode ser útil a representar alguns comportamentos, como transações anónimas. O autor quer arranjar um modelo alternativo ao EM e apresenta outros pontos de vista. Em primeiro lugar ele menciona como o modelo de Wilber e a pirâmide de necessidades de Maslow se complementam e como eles criam um modelo humano para a Economia. O