1.1 HOMOFOBIA No gráfico acima nos mostra que a homofobia começa dentro do ambiente escolar e tal lógica em nossa sociedade sexualmente repreensiva é encarada como violência segundo ECA (estatuto da criança e do adolescente 1990) Desse modo neste trabalho tentaremos entender e compreender os gêneros sobre a sexualidade de cada indivíduo ou o termo “sair do armário”. O termo sair do armário é entendido em um processo de reconhecimento dos sentimentos homoeróticos ou de pertencerem a um pequeno grupo de outro gênero, gostos e culturas diferentes perante a sociedade. Segundo Sedgwick, (2007, p.22) epistemologia do armário. A auto-revelarão de uma identidade homossexual prometia uma grande libertação da opressão vivida por pessoas homossexuais. Mas para muitas famílias o sair do armário também traz muito sofrimento; pois nem sempre são compreendidos ou aceitos pela escolha que se é feito. O percurso de entender e assumir sua opção sexual começa na infância onde muitos ainda não entendem o porquê de serem diferentes, os termos homo, hetero e bissexual ainda não tem significado para eles, apenas vêem que são diferentes dos outros, e isso não é bom, pois desde cedo já sofrem descriminação e preconceito. Alguns autores como Castañeda (2007) frisa que essa negação pode trazer conseqüências negativas e incapacitar o adolescente a se desenvolver perante a sociedade, por se sentirem culpados por serem diferentes. O processo entre aceitar-se como é e aceitar o que a sociedade quer traz confusões para a pessoa, ele precisa buscar informações mais claras sobre a homossexualidade para conseguir seu espaço junto à família e a sociedade e se tornar uma pessoa não mais camuflada pelo que ela não é. Mas para a família o ato sexual é passageiro, uma curiosidade que são postas de lado e são rejeitados pela opção, um sentimento de inadequação. O indivíduo gay é fadado ao isolamento (2008, p.159). Por medo da censura, critica ou ate mesmo pela violência de pessoas que