hominideos
Ardipithecus ramidus
O Ardipithecus ramidus, cujo fóssil bastante completo de uma fêmea com a altura de 1,2 metro e com 50 kilograma de peso, foi encontrado em Aramis, na Etiópia, em 17 de Dezembro de 1992, terá vivido há 4,4 milhões de anos. Entretanto a descoberta de restos fossilizados de trinta e cinco indivíduos vieram confirmar que não se encontram numa hipotética linha evolutiva dos grandes símios mas serão um novo e muito antigo tipo de hominídeos.
O preenchimento de um hiato na nossa história evolutiva. Os fósseis de Ardipithecus vieram preencher a lacuna existente entre os mais primitivos e os mais recentes fósseis de hominídeos.
A figura acima representa a sua ordenação temporal e a sua taxonomia.
Uma reconstrução artística do esqueleto, da massa muscular e do corpo de Ardi quando da sua descoberta pensando-se na altura que teria, maioritariamente, uma vida arborícula.
Ardi apresentava uma anatomia significativa na direcção dos hominídeos. O dedo pulgar oponível e uma mão flexível, imagens da esquerda e da direita. Os dentes caninos, na imagem superior ao centro, apresentam-se com um tamanho intermédio entre o dos humanos, à esquerda, e o dos chimpanzés, à direita. A abertura dos ossos da pélvis é idêntica à da de Lucy, a amarelo, que tinha marcha bípede e que viveu acerca 3,2 milhões de anos, no vale de Rift da África Oriental, no desfiladeiro de Olduvai na Tanzânia, descobertos em 1974. Ambos revelaram que foi primeiro o esqueleto que evoluiu na direcção do Homo sapiens, pois, o seu crânio nos dois casos é idêntico ao dos símios, embora o cérebro de Lucy seja ligeiramente mais volumoso e também os seus dedos e planta dos pés já humanos, como o comprovam as peúgadas deixadas em cinza vulcânica.
Dadas as